Reunião entre Banco do Brasil e entidades sindicais sobre o avanço da variante Ômicron e da Gripe

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Reunião entre Banco do Brasil e entidades sindicais sobre o avanço da variante Ômicron e da Gripe

 

Em reunião realizada na tarde desta quinta-feira (13/01), os negociadores do BB debateram com a Comissão Nacional de Negociação da CONTEC questões afetas à infecção pelo vírus ômicron e gripe influenza.

A Federação dos Bancários de Santa Catarina se fez presente, através do presidente  Armando Machado Filho,  do representante da COE ( Comissão de Organização dos Funcionários ), Luiz Francisco Cardoso e demais representantes de entidades sindicais .

O Representante da COE do Banco do Brasil pela FEEB/SC, Luiz Francisco Cardoso, ressaltou junto aos representantes daquele Banco, que o atual momento pandêmico, tem trazido grandes preocupações para a categoria bancária, exposta nas agências.

¨ Nesse momento delicado, solicitamos ao Banco do Brasil, para que seja revista a possibilidade do retorno ao home office para os funcionários do grupo de risco. Também estamos percebendo que alguns funcionários dentro das agências, só estão fazendo uso de máscaras, durante o atendimento aos clientes, assim solicitamos que os gestores monitorem o correto uso de máscaras nos interiores das dependências e que o banco incentive a vacinação de todos os funcionários, pois infelizmente, ainda há casos de funcionários que não se vacinaram, razão de sugerirmos que  o banco recolha esses funcionários não vacinados para o trabalho em home office, haja vista a insegurança que gera nos colegas vacinados ao trabalharem ao lado de quem não quer se vacinar. Outro fato que tem nos preocupado, sobremaneira, é que em alguns casos em que é confirmado a infecção de COVID-19 nas agências, não se faz a correta higienização, apenas uma limpeza reforçada, que ao nosso entendimento, não é eficaz. Não podemos esquecer a questão do distanciamento de apenas um metro, entre as pessoas, determinado pela direção do banco, que a nosso ver, expõe os funcionários; também as visitas à clientes, é outro fato que nos preocupa, pois mais uma vez o funcionário fica exposto ao vírus “. Frisou o representante dos funcionários do Banco do Brasil, pela Federação dos Bancários de Santa Catarina.

O fim das metas de visitas, principalmente impostas aos Gerentes Pessoa Jurídica que possuem meta de quatro visitas diárias, a melhora no atendimento da Cassi, que hoje conta com uma fila extensa de atendimento, a redução das aglomerações de clientes dentro das agências, e a continuidade do fornecimento de máscaras adequadas (N95) para os funcionários também foi solicitado aos representantes do Banco.

A representação do Banco se posicionou na mesma linha adotada pela FEBRABAN, registrando que está acompanhando/monitorando a pandemia, destacando que já adota protocolo seguro, mantendo barreiras de acrílico e recomendando o uso de máscara por todos, fazendo testagem nos casos indicados, conforme preconizado no Manual do Trabalho Presencial, que entende estar condizente com o atual cenário, inclusive com a nova portaria do Ministério da Saúde, destacando que o posicionamento da empresa não prevê o retorno para o trabalho remoto – só admitido para situações de infectados ou suspeitos, sem sintomas –, registrando que mantem o protocolo nas visitas presenciais.

No que se refere a afastamos por surto de gripe, diz que o funcionário pode tirar licença de saúde. Quanto ao pessoal do grupo de risco, o banco mantém sua posição de que devem ser mantidos no trabalho presencial. A propósito do pedido de aumento da equipe para atendimento por telemedicina, registra que o BB fez gestão junto à direção da CASSI, mas o problema decorre da sobrecarga do sistema em razão do surto de influenza cumulada com o aumento da transmissão da ômicron. Quanto aos pedidos de revisão do horário de atendimento e a limitação do número de clientes, o banco enfatizou que entende que o tratamento da questão deve se dar junto à FENABAN.

A FEEB/SC tem recebido vários relatos sobre o grande número de infecções entre os funcionários das agências bancárias, com uma média de 30% do quadro contaminado com o vírus e várias agências fechadas para a sanitização.

O Presidente da Federação dos Bancários de Santa Catarina, Armando Machado Filho, concedeu entrevista à equipe de reportagem da Globo, sobre o crescente número de contaminados entre a categoria bancária no Estado. ¨Todas que fecharam são agências com grande movimento. Mas em nenhum momento desde o começo da Covid-19 vimos essa quantidade de contaminações. As infecções da semana passada para cá cresceram em nível astronômico ¨, disse o presidente da entidade na reportagem.

Durante a reunião , Armando enfatizou a grande preocupação com os colegas e clientes do banco com relação aos funcionários que se negam a usar máscaras dentro das agências em tempo integral e que não tomaram vacina contra a Covid-19. ¨ Enquanto não existir uma lei que obrigue os funcionários a se vacinarem, é importante que o banco tome uma atitude de pelo menos afastar o funcionário dos demais colegas das agências e dos clientes. Também reforçamos a importância de um trabalho de conscientização através da direção do banco, pois entendemos que o individual não pode se sobrepor ao coletivo¨, finalizou .

O representante do Banco do Brasil finalizou a sua participação na reunião agradecendo e informando que cada diálogo entre o banco e as entidades sindicais é de grande importância e os auxilia para a tomada de decisão e que,  todas as pautas levantadas durante a reunião , serão levadas para a discussão com o banco.

A Federação dos Bancários de Santa Catarina e seus sindicatos filiados continuarão atentos para as medidas de segurança e o resguardo da saúde e vida dos trabalhadores bancários.

 

Assessoria de Comunicação – FEEB/SC

 

 

 

 

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