CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO BANCO DO BRASIL SERÁ PRESIDIDO POR UMA MULHER

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CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO BANCO DO BRASIL SERÁ PRESIDIDO POR UMA MULHER

Depois de nomear a primeira mulher para uma vice-presidência, Ana Paula Teixeira, o Banco do Brasil terá uma mulher no comando do seu Conselho de Administração: Iêda Aparecida de Moura Cagni. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (05/05), na primeira reunião do Conselho já com a instituição sob o comando de Fausto Ribeiro.

No total, serão três mulheres no Conselho de Administração do Banco do Brasil, um fato inédito. São elas, além de Iêda (indicada pelo Ministério da Economia), Débora Cristina Fonseca (eleita pelos empregados do BB) e Rachel de Oliveira Maia (indicada pelos acionistas minoritários).

Iêda é procuradora da Fazenda Nacional, graduada em Direito pelo Centro Universitário de Anápolis, com especialização em Direito Público pela Faculdade Processus (DF), MBA e mestrado em Administração Pública pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

A presidente do Conselho de Administração do BB advogou por nove anos, especialmente na área de condomínios, imobiliárias, plano de saúde e perante o Conselho de Contribuintes Municipal. Ingressou na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) em 2008, onde atuou na Divisão de Acompanhamento Especial, atuando nas causas relevantes da 1ª Região, e foi Chefe da Defesa da 1ª Região.

A partir de 2013, passou a atuar na área administrativa da PGFN, foi coordenadora-geral de Administração, Diretora de Gestão Corporativa e, atualmente, ocupa o cargo de secretária-geral de Administração
da Advocacia-Geral da União (AGU).

Ao longo do tempo, participou dos Conselhos Fiscal da Valec Engenharia, Construções e Ferrovia S/A, do BB Gestão de Recursos — Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, controlada pelo Banco do Brasil, e como suplente do Conselho Fiscal Banco do Brasil. Participou, ainda, do Conselho de Administração do Serviço de Processamento de Dados (Serpro) e da Empresa Baiana de Água e Saneamento (Embasa).

Segundo Banco do Brasil, o objetivo é avançar na equidade dos cargos de direção. É o que tem de fazer todas as empresas.

Fonte: Correio Braziliense

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