As profissões do mercado financeiro exigem muito dinamismo e adaptabilidade por parte dos seus trabalhadores já que novas funcionalidades são lançadas com frequência. Banco digital, transferir dinheiro e realizar pagamentos via internet. Funções que eram vistas como de um futuro e agora são realidade.
A novidade da vez é o Open Banking. Na tradução literal, “banco aberto”, ou “sistema bancário aberto”. Funciona da seguinte maneira: toda instituição financeira deverá adotar uma tecnologia padrão de dados, permitindo que o cliente leve essa informação para onde desejar. O usuário é quem vai decidir quais informações e quando compartilhar com o banco. Esse sistema veio para facilitar a vida de quem deseja migrar de um banco para outro ou adquirir um novo produto financeiro.
Se isso antes era uma tarefa difícil e burocrática, com essa nova tecnologia vai ficar muito mais simples, isso porque a nova instituição terá acesso ao histórico de dados. Será possível escolher entre fazer um empréstimo no Banco X, investir pela Corretora Y e ter o cartão de crédito da Fintech Z, tudo isso porque as empresas estão cada vez mais preocupadas em prestar um serviço personalizado ao cliente.
O Banco Central, responsável pela regulação do Open Banking no Brasil, dividiu a sua implementação em 4 etapas. A fase 2 foi adianta para 13 de Agosto de 2021, nela os bancos estarão aptos para compartilhar os dados dos clientes. A Instituição supervisionará todo o processo sob forte segurança cibernética e diversas regras para garantir que as pessoas tenham controle total de seus dados. Os detalhes podem ser acompanhados no site do Governo.
O Open Banking vem então para democratizar o acesso ao mercado financeiro, ampliando a possibilidade de escolha das melhores condições para cada tipo de serviço, o que aumentará ainda mais a concorrência. Na prática, é como se fosse possível criar um banco próprio, com as melhores alternativas de produtos.
Se diferenciar em um mercado tão competitivo e agora ainda mais amplo vai ser difícil. Os profissionais e, principalmente, os bancários, terão que alterar a forma de oferecer produtos e serviços aos consumidores, isso porque o cliente não estará restrito a uma instituição e sim à experiência e aos benefícios que serão oferecidos a ele.
” Será uma nova era para os profissionais que trabalham em bancos focada na experiência do consumidor, onde mais do que conhecimento teórico, será preciso o desenvolvimento de outras habilidades mais relacionadas a soft skills”, complementou Kleber Stumpf, fundador da TopInvest.
Esse movimento vem para desmistificar que os profissionais que trabalham em banco precisam cursar faculdade de Economia, pelo contrário, a profissão exige certificações financeiras, que poderão variar conforme o cargo e cursos complementares, que vão auxiliar no trabalho diário, como: liderança, comunicação, Excel, vendas, etc.
Fonte : Terra
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