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Bancos alertam: quadrilhas usam Black Friday para dar golpes; veja 10 cuidados

Quadrilhas usam a megaliquidação para aplicar golpes com páginas falsas que simulam e-commerce e promoções inexistentes enviadas por e-mails, SMS, mensagens de WhatsApp e em redes sociais. A Black Friday acontece nesta sexta (24) e a data é uma das mais aguardadas pelos consumidores devido à grande quantidade de ofertas no varejo. Apesar de algumas promoções já estarem sendo divulgadas desde o começo deste mês, os comerciantes costumam intensificar as ofertas da megaliquidação, de origem americana que já virou tradição no comércio brasileiro, nesta semana. Nesta época do ano são comuns abordagens de criminosos com páginas falsas que simulam e-commerce; promoções inexistentes enviadas por e-mails, SMS e mensagens de WhatsApp e a criação de perfis falsos que investem em mídia para aparecer em páginas e stories de redes sociais.

Os clientes também são bombardeados com ofertas por todos os lados e quadrilhas aproveitam o momento de euforia com o grande volume de promoções para aplicar golpes que causam grande prejuízo, especialmente usando a chamada “engenharia social”, que consiste na manipulação do usuário para que ele lhe forneça informações confidenciais para o roubo de dados pessoais.

“Os bandidos usam a tática da urgência nos consumidores, dizem que há uma grande oportunidade de compra com valor muito vantajoso e pedem que o pagamento seja feito naquele momento para que o cliente não perca o produto. Sempre desconfie deste tipo de abordagem”, alerta Adriano Volpini, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban.

Volpini diz que a principal recomendação é confirmar no site oficial da loja se realmente aquela promoção existe. “Nunca clique em links, e digite você mesmo o endereço da loja no navegador de internet. Fraudadores costumam clonar páginas conhecidas e usam links falsos patrocinados para ganhar visibilidade nos resultados de buscas”, acrescenta.

O diretor ainda alerta que é preciso tomar muito cuidado nas redes sociais. O consumidor deve verificar se a página tem selo de autenticação, número de seguidores compatíveis e também comentários de outros compradores sobre as compras e prazos de entregas.

 

Fonte: O tempo

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